
Atenção: na hora de fazer a cotação do seguro e efetivamente assinar o contrato, é preciso ficar de olho em alguns fatores. Pensando nisso, resolvemos listar aqui os erros mais comuns na hora da contratação de um seguro de carros que você deve evitar.
Seja no primeiro carro ou em momento posterior, na troca por um modelo dos seus sonhos, comprar um automóvel é sempre uma grande conquista. Agora imagine perder assim que sair da concessionária! Uma dor de cabeça e tanto, certo? Por isso é tão importante contar com um seguro de carro!
Curioso? Então confira!
1- Não fazer uma boa pesquisa sobre as corretoras
Pesquisar antes de concretizar qualquer compra, analise a forma a qual essa lhe passa o orçamento, se é por escrito, se há todas as coberturas dispostas no orçamento e principalmente se o perfil de uso está do jeito em que descrever. Ademais, verifique se há reclamações, p.ex. no reclame aqui, como será o procedimento de renovação, como será em um eventual sinistro ou até se há um simples aviso de uma parcela em atraso.
Por isso, antes de decidir qual corretora de seguros você vai contratar. Afinal, quando precisar acionar o seguro, estará passando por um momento de estresse. Nesse cenário, ter que lidar com respostas ruins ou até mesmo, não ter nenhum suporte, como quando não tem corretor, no caso do bancos, pode gerar problemas maiores.
Por isso, o ideal é conversar diretamente com corretores, procurar depoimentos de clientes e usar a internet para verificar se os profissionais têm prestígio. Acesse sites como o Procon e o Reclame Aqui para visualizar todas as reclamações pendentes sobre a corretora e a seguradora, bem como as respostas e soluções oferecidas por ela.
2- Não procurar saber o valor da franquia
Franquia é o valor pelo qual participará de um evento futuro que há cobertura contratada. Em geral, um seguro de carro é contratado mediante um pagamento anual que pode ou não ser diluído em mensalidades. No entanto, esse não é o único valor possível, se precisar acionar a seguradora para reparo de seu veiculo, há a franquia. Em casos de batidas, por exemplo, é preciso fazer o pagamento da franquia, valor que deve ser previamente acertado no contrato, tendo suas condições especificadas desde o início. Assim tem possibilidade de escolha em a franquia obrigatória (comum), a franquia reduzida ( metade da obrigatória) e até, menos indicada, franquia majorada ( o dobro da obrigatória). É justamente nesse momento que você deve ficar atento, porque existem franquias mais caras que o próprio valor do seguro!
3- Não dimensionar adequadamente a cobertura
Também no contrato do seguro do carro devem estar descritas em quais circunstâncias cabe à seguradora fazer o pagamento ou o reembolso referente a gastos com eventualidades e, ainda, quais serviços estão disponíveis dentro do pacote.
Uma das opções mais comuns é o carro reserva. Nesse caso, se seu automóvel precisar ficar fora de circulação, por motivo de colisão e deve ter cobertura contratada, então a seguradora oferece um outro para uso provisório. O detalhe é que esse tipo de serviço impacta no valor total do seguro. Mas e se você já tiver um segundo carro em casa? Provavelmente não precisará do reserva, certo? Assim, estaria contratando um serviço dispensável. Lembre-se também de conferir o setor relativo a exclusões do seu contrato. É lá que a seguradora lista situações em que não se vê obrigada a prestar assistência.
4- Não definir corretamente o condutor principal
Um erro bastante comum na hora de contratar um seguro de automóvel é não entender como funciona. No que tange ao condutor, é bem claro, o principal é sempre a pessoa que utiliza 85% do tempo, com isso, por vezes, com intuito de reduzir o valor do seguro, informa que o condutor é o pai ou a mãe, mesmo outro com um risco menor. Caso seja comprovado pela seguradora, pode não ocorrer a indenização, por motivo de fraude ( 186, CC) inverdade( 766, CC)
Outra é a questão da condução dividida — quando um casal, por exemplo, usa um mesmo veículo por períodos mais ou menos parecidos. Nesse caso, quem deve ser listado como condutor principal? Aqui não entram questões de gênero, apenas de idade. É simples: o condutor principal será considerado como o de menor idade. O outro é condutor adicional. Assim, se João tem 35 anos e sua esposa, Maria, 27, ela será considerada a principal responsável pelo carro.
5- Não cobrir condutores em idade de risco
Uma situação bastante comum em famílias brasileiras é quando os pais usam o veículo normalmente durante os dias de trabalho, repassando as chaves para o filho, entre 18 e 25 anos, em ocasiões especiais — finais de semana ou noites. O problema é que a faixa entre 18 e 25 é considerada de risco, já que grande parte dos acidentes acontecem com pessoas desse perfil. Por isso, o seguro cobra a mais por essa cobertura.
Nesse caso, é preciso incluir cobertura para o filho como motorista adicional, sendo que o uso do carro pelo jovem não pode passar de 15% do tempo total. É sim um custo a mais, mas pense bem: e se o carro sofrer avarias quando o jovem estiver na direção e essa possibilidade não estiver coberta pelo seguro? Aí a seguradora não arcará com nenhum custo de reparo ou troca do veículo, o que significa ainda mais prejuízo para você.
6- Não atualizar ou corrigir as informações
Até as mais simples alterações no seu perfil de segurado devem ser informadas aos corretores para evitar problemas futuros. Isso vai desde a mudança de endereço e dos perfis dos condutores a ações simples, como a troca da abertura do seu portão da garagem de automática para manual.
Lembre-se de que as seguradoras são bastante pragmáticas com seus contratos. Assim, caso aconteça qualquer sinistro em uma situação não descrita no documento, a empresa pode simplesmente se recusar a prestar assistência. Por isso, se você foi assaltado ao abrir manualmente o portão da sua casa, mas seu contrato diz que você tem um controle remoto, poderá ter que lidar com uma bela dor de cabeça.
7- Não dizer a verdade na hora de fazer o contrato
Nessas horas, é comum a tentação de omitir certas informações para diminuir o orçamento do seguro.
Questões relativas a forma de uso, como visita clientes ou ida ao local de trabalho, se há ou não garagem fechada na residência, trabalho ou faculdade, dentre outras possíveis.
O problema é que, além de poder constituir um entrave na hora em que precisar acionar o serviço, você também pode ser acionado judicialmente por fraude. Portanto, fique com a consciência tranquila ao oferecer todas as informações solicitadas de forma correta, garantindo que seu seguro de carros poderá ser usado em qualquer situação.
Quer receber mais informações sobre a compra de carros, imóveis e maneiras de manter o seu patrimônio em segurança? Então siga nossas páginas nas redes sociais:
LINK DE TODOS OS CONTATOS E REDES SOCIAIS https://linkr.bio/opimoseguros