Você saberia dizer qual é a diferença entre seguro saúde e plano de saúde? Ambos os tipos de serviços apresentam grandes vantagens aos usuários, uma vez que buscam garantir proteção na hora em que mais precisam.
É claro que, no Brasil, a assistência médica é um direito de todos e um dever do Estado. No entanto, o país ainda encontra muita dificuldade no caminho para o seu desenvolvimento, e o acesso à saúde pública é uma determinação da Constituição que ainda lutamos para tornar concreta.
Acontece que, em geral, infelizmente o poder público ainda não conta com recursos para oferecer um atendimento completo, rápido e de qualidade quando mais precisamos. Por isso, a sociedade civil se organizou para criar alternativas mais eficientes. Estamos falando, é claro, do seguro e plano de saúde.
Diferença entre seguro saúde e plano de saúde
O que é um plano de saúde?
Um plano de saúde é um serviço fornecido por uma empresa privada que disponibiliza uma rede de atendimento médico, contanto com laboratórios, psicólogos, angiologistas, cardiologistas, entre outros. Assim, cada instituição terá sua própria rede de atendimento com clínicas e profissionais cadastrados.
Com um plano de saúde, ao precisar de um serviço médico, será necessário consultar a rede de atendimentos e selecionar o laboratório, a clínica ou o profissional disponibilizado pela empresa. Fora disso, o plano não cobre.
Os tipos de cobertura e abrangência variam bastante de empresa para empresa. As maiores normalmente têm um serviço de mais qualidade e com uma cobertura completa, o que é ideal para quem viaja ou se muda com frequência. Assim, o melhor plano depende bastante do seu perfil e das necessidades da sua família.
O serviço pode ser oferecido em diversas modalidades. Veja algumas:
• individual: é a opção mais cara, uma vez que é personalizada para um único indivíduo;
• familiar: estende-se para os familiares diretos do contratante, o que inclui pai, mãe, cônjuge e filhos;
• coletivo: contratado por um grupo de pessoas, normalmente em associações de classes, sindicatos etc.
• empresarial: direcionado para empresas públicas e privadas que desejam atender seus colaboradores. Ele é debitado diretamente na folha de pagamento do funcionário, reduzindo parte da burocracia.
Existem também diferentes tipos de planos, conforme sua margem de cobertura, divididos em dois grandes grupos: os de referência e os segmentados.
Planos de referência
São os mais caros, pois são mais completos, garantindo coberturas amplas a tratamentos, exames, cirurgias e até a transplantes.
Planos segmentados
Atendem conforme o segmento do plano:
• ambulatorial: plano bem básico, com cobertura para consultas e procedimentos mais simples — as restrições dependem do contrato de cada operadora;
• hospitalar: além da cobertura básica, também garante internação sem limites de prazos;
• hospitalar com obstetrícia: em relação ao anterior, adicionam-se pré-natal, parto e atendimento ao recém-nascido;
• plano odontológico: restringe-se aqui aos procedimentos odontológicos feitos em um consultório, como periodontia, exames radiológicos, endodontia e cirurgias orais mais simples, além de emergências e urgências.
E o seguro de saúde?
Nesse caso, a instituição não fornece uma rede de atendimento. Assim, o segurado fica livre para escolher o profissional ou instituição médica que desejar. Insta ressalvar que dentro do plano contratado.
Seu funcionamento é semelhante a um seguro tradicional. O cliente paga o prêmio (mensalidade), que varia conforme o risco potencial de futuros custos com tratamentos.
O que o seguro e o plano de saúde têm em comum?
Muitas pessoas confundem os planos de saúde com os seguros de saúde, chegando a usar as duas expressões como sinônimas. A verdade é que essa confusão se justifica na medida em que os planos e os seguros têm, de fato, muitos atributos em comum, apesar de não serem a mesma coisa!
Para termos uma ideia, até mesmo a Agência Nacional de Saúde (ANS), em alguns casos, estabelece regras iguais para essas duas atividades. Mas antes de falarmos das diferenças entre um e outro, vamos falar das semelhanças.
Podemos dizer que os dois institutos têm o mesmo objetivo: fornecer assistência médico-hospitalar em um momento de necessidade, sem que o paciente precise contar com a rede pública — que em muitas regiões do país oferece um serviço aquém dos padrões de qualidade esperados.
Em relação à carência, também há uma similaridade. Cada contrato vai definir os períodos do seguro e plano de saúde. Esse é o prazo em que os serviços não podem ser acessados pelo usuário, mesmo pagando as mensalidades ou o prêmio. Então, independentemente da escolha, não tem para onde fugir.
Tanto no caso do seguro quanto no caso do plano de saúde, o atendimento costuma cobrir desde simples consultas a clínicos generalistas e médicos especialistas até internações, cirurgias e exames. Mas qual seria então a diferença entre os dois? É o que vamos analisar a partir de agora!
Qual é a diferença entre seguro e plano de saúde?
Plano de saúde
O plano de saúde já é um velho conhecido do brasileiro, ao passo que o seguro ainda vem ganhando força. O plano oferece ao consumidor um pacote de serviços ligados à saúde a serem prestados mediante determinadas situações. Tudo especificado em um contrato de adesão assinado pelo consumidor.
A abrangência da assistência oferecida por um plano de saúde é limitada de antemão a um conjunto de profissionais e estabelecimentos conveniados à operadora. Geralmente, é composta por uma variedade de médicos de diferentes especialidades e também por alguns hospitais, clínicas e laboratórios.
Os nomes dos profissionais e estabelecimentos conveniados são colocados à disposição do consumidor por meio de periódicos (o chamado livreto do plano) e também, é claro, no site da operadora na internet. É bom ficar sempre de olho nas novidades, pois, naturalmente, há uma rotatividade de profissionais.
Seguro de saúde
A grande diferença do plano para o seguro de saúde é a amplitude do contrato. No seguro de saúde o consumidor não fica limitado à rede de profissionais, clínicas, hospitais e laboratórios impostas pela operadora.
O consumidor pode escolher onde fazer seus exames laboratoriais, com quais médicos se consultar e quais hospitais ou clínicas deseja frequentar. Agora, engana-se quem pensa que o consumidor paga uma fortuna em troca de toda essa liberdade de escolha.
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